Estudos artísticos
1991 - Curso de padronagem com Heidi Camargo, SP.
1992 - Curso "Estruturas Têxteis" com Ann Sutton, Arundel - Inglaterra;
1992 - Curso de padronagem com Anna Crutchley na Anglia Polytechnic, Cambridge - Inglaterra;
1992 - Curso de fiação manual, tecelagem, tingimento vegetal e sintético com Sheila Smith no Bradford and Ilkle Community College, Bradford - Inglaterra.
1993 - Curso "Tecnologia Têxtil" e assessoria em tear jacquard no Senai Francisco Matarazzo, SP.
2006 - Curso de Padronagem em tear com 24 quadros de liços com Stacey Harvey-Brown, Staffordshire -UK. (Multishaft Weaving).
Atividades artísticas e Projetos
1993 - Professora extra-curricular de padronagem em tear manual na Faculdade Anhembi-Morumbi / SP.
1994 - Desenvolvimento de coleção de tecidos para moda para Akanta Têxtil, SP.
1994 - Desenvolvimento da coleção "Seda Brasil" para a loja Exclusiv, tecidos para decoração, SP.
1994 - Professora de padronagem em tear manual na escola Sol, RJ.
2006 - Contratada pelo SEBRAE para ministrar curso de Criação Têxtil p/ Associação de Tecelãs de Primavera do Leste, MS.
2008 - Ministrou o curso de Criação Têxtil no Sesc Pompéia - SP.
2009 - Desenvolvimento e fornecimento de tapetes para W Hotel Porto Rico em parceria com Patricia Urquiola.
2012 - Fornecimento de tapetes para Hotel Botanique - Campos do Jordão.
2015 - Desenvolvimento para Ruckstuhl, Suiça de tapetes em Fique produzidos à mão na Colômbia.
2017 - Desenvolvimento da coleção de tapetes Outdoor para Phenícia Tapetes, SP.
2017 - Desenvolvimento de tapetes Outdoor para Saccaro, RS.
2022 - COLLABE com Zeco Beraldin no desenvolvimento e produção da Coleção Outdoor de tapetes, pufs e almofadas para uso em área externa, São Paulo - SP.
2023 - Desenvolvimento e produção de tapetes Outdoor sob medida para Botteh Tapetes, São Paulo - SP.
2023 - Desenvolvimento e produção de almofadas e outros acessórios para DPOT Objetos com curadoria de Renato Dib, São Paulo - SP.
Exposições
1997 - Exposicão no Bar Balcão - São Paulo em junho/julho.
1998 - Exposição do "Tapete Bananeira" na mostra "Brasil faz Design" em São Paulo, Rio de Janeiro e Milão.
2004 - Exposição do "Tapete Olho Mágico" na mostra "Brasil faz Design" realizada em São Paulo, Milão e Buenos Aires.
2008 - Participou do Salão do Móvel de Milão com tapetes desenvolvidos em parceria com a designer Patrícia Urquiola para a Moroso.
2009 - Exposição Design e Natureza com o tapete "taPET Marroquino" no Shopping D&D. Curadoria Marilí Brandão e Christian Ullmann.
2010 - 13º. Trienal de Tapeçaria de Lódz, Polônia com o "tapete Broinha".
2013 - Participou da exposição Forza Tapete, Rug Revolution em Milão com curadoria da Cover Magazine e Designjuction.
2017 - Participou da exposição Artefacto com o tapete MARX, curadoria Clarissa Scheider.
2024 - Exposição de tapeçarias na Galeria Regina Rennó, em Gonçalves - MG.
Prêmios e distincões
1994 - Premiada no VIIIo. Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira, categoria Têxteis e Revestimentos, com a coleção "Seda Brasil", tecidos para decoração 100% seda fiados e tecidos à mão e tintos com pigmentos naturais.
1996 - Premiada no 10o. Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira, categoria Têxteis e Revestimentos, com o Tapete "Bananeira", tapete tecido à mão utilizando fios de fibra de bananeira.
2000 - Premiada no "Prêmio Housewares & Gift de Design" durante a 21o. São Paulo International Gift Fair, com o "Jogo Americano Arruelas", crochê feito à mão com fio de cobre metálico.
2002 - Premiada no XIV Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, categoria Têxteis e Revestimentos com o "Tapete Cabeludo" manufaturado em tear manual com tiras de reaproveitamento de resíduos industriais.
2008 - Premiada no "Museu A Casa" com o tapete "Um sobre um" feito a partir de resíduos de brim pela Associação Frutos do Futuro de Biritiba Mirim - Menção Honrosa no "Prêmio Museu A Casa" com o tapete Broinha feito a partir de aparas de resíduos da industria têxtil.
2010 - Fornecedora de tapetes exclusivos para o W Hotel Porto Rico (Hotel Boutique) desenhados em parceria com a designer Patrícia Urquiola, Milão.
2011 - Premiada no IF Award com o Tapete Broinha, feito a partir de reaproveitamento de aparas de malha.
2013 - Finalista no Carpet Desing Award de Hannover com o Tapete Crochê.
Homo Faber Guide
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Matéria sobre a Claudia na Revista Cover
Confira aqui!
Entrevista completa da Claudia para a Revista Cover
De que parte do Brasil você é?
Cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, sudeste do Brasil, a maior cidade do país com 20 milhões de pessoas vivendo.
Você pode falar um pouco sobre sua formação e educação e como isso influenciou seu trabalho hoje?
Eu me formei em Comunicação Social, mas tinha uma amiga que frequentava aulas de arte na mesma universidade e eu frequentemente frequentava aulas de arte com ela. Nunca usei meu diploma universitário...
Durante a universidade, eu já me interessava por tecelagem manual, frequentando aulas particulares e praticando em casa.
Minha avó alemã tinha mãos muito habilidosas, tanto para tricô, crochê e também para bordado. Minha mãe gosta muito de artesanato, tricô e crochê à mão, além de uma habilidade maravilhosa que ela tem para costurar.
Quando eu tinha 8 anos, minha mãe me deu (de castigo) um botão para ser remendado em um vestido e eu me lembro de seu rosto surpreso olhando para mim trabalhando naturalmente com a agulha.
Como você se interessou por tecelagem em primeiro lugar?
Nos anos 70, meu primo mais velho se mudou para outro estado para viver em uma espécie de "comunidade hippie". Ele abriu um negócio de teares manuais e me deu um dos teares que ele produzia. Um tear de mesa de madeira com liço rígido. Ele me conquistou imediatamente e a curiosidade me levou imediatamente a um curso de tapeçaria que frequentei por um ano e meio.
Você pode falar algo sobre seus estudos no Reino Unido? O que fez você vir para o Reino Unido para estudar? Quanto tempo você passou lá e onde?
Passei dois anos em Cambridge 1992/93. Tive a oportunidade de conhecer e fazer amizade com Anna Crutchley, uma tecelã de Passamanaria que estudou na West Surrey College of Art and Design, Farnham (agora chamada University of Creative Arts), a faculdade que eu gostaria de frequentar naquela época. Ela me ensinou a tecer em um tear de 8 quadros e me apresentou a Sheila Smith, que se tornou minha professora no Bradford Diploma em Fiação Manual, Tecelagem e Tingimento Natural.
Também tive a oportunidade de conhecer Ann Sutton em um curso rápido de Estruturas de Tecelagem em seu estúdio em Arundel, que abriu minha mente para estruturas de tecelagem muito complexas e teares compu-dobby, mas ao mesmo tempo me ensinou sobre a beleza de tecelagens simples e como eu poderia ser perfeitamente feliz tecendo em teares de madeira de 4 eixos no Brasil.
O que você achou do Reino Unido? Na sua opinião, quais são as diferenças entre a abordagem brasileira e britânica aos têxteis?
No Reino Unido, há escolas, equipamentos, fornecedores, professores e livros de alta qualidade. Eles valorizam a tecelagem manual e a levam a sério.
No Brasil, os cursos de tecelagem manual nas universidades começaram a existir há cinco anos. Temos alguns fornecedores de equipamentos básicos e alguns livros.
A tecelagem manual folclórica e tradicional ainda existe, mas os designs genuínos e as técnicas relacionadas estão quase perdidos.
O que você aprendeu / levou da experiência britânica?
Acho que a coisa mais importante que levei da Grã-Bretanha foi meu tear de amostragem de mesa de 8 eixos da Harris Looms, Ashford/Kent...
Aprendi as vantagens da amostragem e a incorporei ao meu trabalho. Faço todas as minhas amostras neste tear e ele ainda funciona perfeitamente. Ele tem aproximadamente 18 anos.
Qual é a inspiração para seu trabalho?
A natureza, em primeiro lugar. Desde 1994, mudei de São Paulo para viver em uma cidade pequena onde o ritmo de vida é calmo e tranquilo. Um lugar onde eu poderia caminhar e contemplar.
Os materiais e fios também me dão inspiração e desafio.
Posso tecer alegremente por um longo tempo em meu tear de amostragem até obter o resultado certo para um novo fio que me interesse.
Este é um caminho de mesa feito de piaçava, rami e algodão.
Qual é sua estética? Quem são suas influências?
Fui muito influenciada pelos têxteis Nuno do Japão no início. A mistura entre tradição e alta tecnologia. É maravilhoso o modo como eles abordam novos materiais sem serem levados apenas pelo material em si, mas pelo seu comprometimento com a beleza e o resultado final.
Gosto muito dos tecidos indianos, dos tecidos africanos, dos tecidos indonésios, dos tapetes da Turquia, Marrocos e Irã, dos tecidos e tapetes do Egito, dos tecidos do Peru e da Guatemala, de tantos tecidos tradicionais lindos ao redor do mundo. A habilidade, a destreza, o conhecimento da estrutura e das técnicas que levam tempo, todos esses artesãos tinham é incomensurável e incomparável com o que fazemos hoje em dia. Todos eles me impressionam profundamente.
O que você ama na arte e no design?
Que somos capazes de fazer um objeto bonito que pode ser prático para nossa vida cotidiana e pode transmitir de forma rápida e contínua tantas coisas boas para nossa parte interior.
Qual é sua filosofia quando se trata de seu trabalho e design?
Ser persistente e paciente.
Você vê seus tapetes como brasileiros? Se sim, o que há neles que os torna brasileiros?
Sim, acho que meus tapetes parecem brasileiros porque trabalho com tecelões daqui e sempre tenho em mente as técnicas que eles conhecem e estão acostumados. Às vezes mudo só um pouquinho uma técnica, às vezes crio algo parecido com o que eles já sabem. O Tapete Broinha por exemplo, a técnica de consertar uma pequena unidade para obter algo maior que chamamos aqui de FUXICO. As pequenas unidades no Fuxico são feitas de uma forma totalmente diferente da pequena unidade que crio para a Broinha. Mas os tecelões têm a pegada disso. Eles têm que fazer 600 broinhas para 1 metro quadrado, é muito trabalho!
O nome deste tapete foi dado pelos tecelões, devo dizer que todos os nomes de tapetes são dados por eles. O significado de Broinha é biscoito pequeno. As mulheres de Caldas, cidade onde o negócio está instalado, são bem conhecidas naquela região pela ótima qualidade dos biscoitos que fazem.
Às vezes eu crio algo completamente diferente do que os tecelões já sabem e tenho que ouvir muitas reclamações por 3 ou 4 meses até que eles se acostumem a fazer o novo design. Gosto de ver como os tecelões se adaptam aos novos designs e como eles me ajudam a encontrar soluções fáceis para acelerar a produção.
Não é meu objetivo fazer tapetes que pareçam "brasileiros". Eu não penso nisso quando estou projetando um tapete.
Que tipo de trabalho os tecelões do estado de Minas Gerais fazem? De que forma isso informa / influencia seu trabalho?
Hoje em dia, a maioria dos tecelões de Minas Gerais faz tecidos leves de algodão (fiado e tingido industrialmente) em teares de madeira de 4 eixos para mantas, almofadas, jogos de mesa e toalhas de mão. Esses são os trabalhos típicos que eles fazem hoje em dia.
Há muito tempo, eles costumavam fazer lindas colchas com uma espécie de padrões escandinavos (muito intrincados) com lã tingida com naturais e fiada à mão. Mas esse tipo de trabalho é muito raro de encontrar e difícil de reproduzir.
O que é "piaçava" que vem de fábricas de vassouras?
É um tipo de palmeira da Bahia (estado do nordeste) que eles normalmente usam para fazer vassouras. É duro e meio marrom escuro.
Vassoura de piaçava
Este é um caminho de mesa feito de piaçava, rami e algodão. Qual é a aparência / toque? O que é rami - é uma planta brasileira?
Rami é uma planta da China, parece linho.
Qual é a aparência? Toque?
A cor é bege e parece um pouco duro. Usei um rami encerado na almofada. Este material é normalmente usado para embalagem.
Por que você prefere usar sobras de material de outros processos? Qual é a filosofia por trás disso?
Comecei a usar sobras de materiais em 1996, quando percebi a boa qualidade desses materiais, a abundância deles e o custo relativamente baixo. Eu estava no começo do meu negócio e recebia reclamações dos meus clientes sobre a dificuldade de cuidar de tecidos de fibras naturais. As reclamações eram sobre encolhimento, descoloração, etc.
Eu projetei o tapete Cabeludo (Tapete Peludo, também um nome dado pelos tecelões) com tiras finas de poliamida de resíduos da indústria têxtil e ele ficou muito resistente, fácil de cuidar, macio e funcionou muito bem para ser usado em banheiros e também para tapetes de área. É o nosso tapete mais vendido até hoje.
Eu também projetei com o mesmo material o tapete Broinha e o tapete Sheep.
fio PET
Em 1999 eu introduzi o fio PET na coleção de tapetes tecidos à mão, o fio que vem das garrafas PET, um tipo de poliéster. O fio parece algodão e funciona muito bem para tapetes externos. É muito resistente, também fácil de cuidar e durável. Eu compro o fio de uma fábrica que é associada a uma “Cooperativa de Apanhadores”, aqueles que apanham as garrafas PET.
E agora estou começando a projetar uma coleção de tapetes com sobras de materiais de uma indústria têxtil de seda. Estou feliz por voltar às fibras naturais.
Quando trabalho com materiais reciclados, minha criatividade está dentro das restrições de um determinado volume, cor e tipo de material disponível. Um material que provavelmente será jogado fora, ou um material que está ocupando muito espaço em uma fábrica ou um material que está em más condições de armazenamento. Gosto do desafio disso.
Onde seus tecidos/tapetes são feitos atualmente? Ainda é em Minas Gerais? Por favor, você pode falar um pouco sobre a cidade, a estrutura — há uma oficina ou estúdio ou os tecelões trabalham em suas casas? Quem são esses tecelões? Aproximadamente quantos trabalham para você? Qual é o nome da cidade? Quanto tempo leva cada peça? Que habilidades especiais eles têm?
Os tapetes são feitos em Caldas, Minas Gerais. Morei lá por 10 anos, durante esse tempo montei uma oficina e ensinei as mulheres a tecer.
As mulheres desta pequena cidade fazem um artesanato tradicional de cestos tecidos com palha de milho. Elas têm uma habilidade maravilhosa de trabalhar com as mãos.
Tenho algumas tecelãs que trabalham na oficina e outras que trabalham em suas casas. Algumas são organizadas em uma Associação. A maioria das tecelãs são mulheres, algumas mães, algumas estudantes. Há 40 mulheres envolvidas na produção dos tapetes. Elas tecem aproximadamente um metro quadrador de tapete por dia.
O que fez você introduzir materiais sintéticos nas peças?
Fui motivada pelos meus clientes e pelo acaso. Minha irmã também é designer têxtil e um dia ela me trouxe uma bola de uma tira fina de resíduos de poliamida da indústria têxtil em que ela trabalhava. Comecei a pesquisar com meu tear de amostra e me familiarizei com os diferentes tipos de resíduos. Percebi que alguns dos materiais restantes eram de fato feitos de fios de alta qualidade e cores bonitas para a moda e automaticamente essas vantagens foram incorporadas aos tapetes.
O que os sintéticos contribuem?
Acho que os sintéticos contribuem para o estilo de vida moderno, rápido e fácil de cuidar, agradável e macio, acessível, reciclável.
Onde suas peças são vendidas? Elas estão disponíveis fora do Brasil? Você tem um agente?
Minhas peças são vendidas em lojas brasileiras: lojas de tapetes, lojas especializadas em banheiros, lojas de presentes e lojas de decoração.
Atendo clientes corporativos, Globo e Record Broadcasting Televisions, W Vieques Hotel / Porto Rico, Harbour Village Hotel / Porto Rico, Moroso / Milão
Trabalho com designers de interiores, arquitetos e hotéis por demanda.
Faço duas novas coleções por ano e as apresento na Feira ABUP Show em São Paulo de 26 de fevereiro a 1º de março
Fora do Brasil minhas peças são exibidas na Material Connexion e na Touch em Los Angeles
Em 2009 alguns tapetes feitos em parceria com Patricia Urquiola para Moroso foram apresentados no Salone du Mobile em Milão.
Rami encerado normalmente usado para embalagem.
Quais são seus planos para o futuro? Você tem algum novo design em andamento?
Em março próximo apresentarei tapetes feitos de “Fique” da Colômbia em um design de tricô manual. Fique é uma fibra natural, uma espécie de sisal, extremamente brilhante e resistente à água.
Estou começando a desenhar uma coleção de tapetes de seda com sobras de material em parceria com a Safira Silks, uma Indústria Têxtil de São Paulo especializada em tecidos de seda no segmento decorativo focado em projetos residenciais de luxo e corporativos de alto padrão.
Você tem planos de expor em alguma feira internacional?
O Tapete Broinha ganhou o IF Design Award e será exibido na Feira de Hannover 2011, e no site do catálogo da IF.
Você poderia descrever brevemente sua colaboração com Patricia Urquiola?
Ela entrou em contato comigo para trabalhar em parceria na criação de tapetes exclusivos tecidos à mão para o Hotel W. Vieques em Porto Rico. Eu produzi todos os tapetes para o hotel. Foi uma experiência maravilhosa compartilhar com ela e sua equipe todo o processo de criação de design de alto padrão e produtos de qualidade.
Tapetes Broinha. Você pode explicar brevemente o processo por trás das orlas enroladas nos tapetes broinha? Como elas são feitas - à mão ou à máquina? - e como são costuradas?
O Tapete Broinha é 100% feito à mão, tanto as orlas enroladas quanto o ponto final. É feito de poliamida 100% reciclada de sobras industriais.
Um tapete feito à mão usando excesso de tecido de poliamida spandex descartado por indústrias têxteis. Pequenos anéis de pano, que são semelhantes ao formato de biscoitos (resultando no nome Broinha – pão de milho – dado pelos próprios tecelões), são unidos um a um, formando um tapete. Para um metro quadrado, são necessárias 600 Broinhas. O tapete é resistente à umidade e apresenta excelente desempenho em áreas molhadas, como banheiros e cozinhas. Pode ser facilmente lavado com água e detergente neutro.
Tapete Broinha e o tapete Ovelha